terça-feira, 29 de novembro de 2016

Comunicado de Imprensa: Relatório aponta crescimento de artigos sobre género na mídia


COMUNICADO DE IMPRENSA


Relatório aponta crescimento de artigos sobre género na mídia, mas permanecem desafios de investigação  e de inclusão da mulher como fonte


Baixe o relatório aqui: https://goo.gl/Zdw4wf


O Programa Para Fortalecimento da Mídia lança hoje, 29 de Novembro, o relatório referente a cobertura de género na mídia moçambicana. 


O Género, a Violência Baseado no Género e o Tráfico de Seres Humanos, que são as três componentes analisadas pelo relatório, atraíram a atenção da mídia em  2015, prevalecendo os desafios de investigação e de inclusão da mulher como fonte.


Em 2014, foram analisadas 139 matérias. Já em 2015, foram identificadas 385 peças jornalísticas entre jornais impressos e electrónicos (diários e semanários). Em geral, os artigos são resultantes de cobertura de eventos organizados pelo governo, organizações da sociedade civil (OSCs) e/ou a cobertura da acção policial e dos tribunais. Casos onde apenas as fontes oficiais do governo são consultadas são comuns.

Esta falta de pluralidade das fontes não permite o entendimento global acerca da complexidade do tema.  Por exemplo, no caso de Tráfico de Seres Humanos, 44% das matérias tem uma vertente criminal e enfatiza a actuação policial (detenção dos traficantes e resgaste das vítimas), o que na visão do relatório, peças desta natureza abordam as informações de forma superficial e carecem de aprofundamento.


A exclusão das vítimas e o facto de não ouvir especialistas são na maioria das vezes ignoradas nas coberturas jornalísticas. Na área de género, por exemplo, depoimentos de mulheres em situação de desigualdade ou que já ultrapassaram esta situação são citadas em menos de 30%. As peças não abrem espaço para que as mulheres partilhem suas experiências  ou pontos de vista.


Os artigos, na sua maioria, têm como foco os desafios que as mulheres enfrentam e, raramente, destacam as suas conquistas. Observa-se ainda a necessidade de um maior e mais activo envolvimento de mulheres e raparigas na promoção dos seus direitos. No entanto, há falta de inclusão das suas opiniões sobre a forma como as actuais e novas políticas e programas as afectam.

Sobre a VBG e o Tráfico de seres Humanos,  alguns artigos trazem dados pessoais das vítimas, passando informações como nome, sexo, idade, faixa etária e bairro de residência. A inclusão destas informações demonstra a falta de proteção das vitimas.

O relatório foi produzido pelo Programa Para Fortalecimento da Mídia, que é financiado pelo Governo dos Estados Unidos da América, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e implementado pela IREX.


domingo, 27 de novembro de 2016

COMUNICADO DE IMPRENSA: ECA DEBATE LIBERDADE DE EXPRESSÃO E CARREIRA DE JOVENS

Comunicado de imprensa

 

ECA DEBATE LIBERDADE DE EXPRESSÃO E CARREIRA DE JOVENS

 

Maputo, 28 de Novembro de 2016 – A Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de Eduardo Mondlane (UEM) acolhe na próxima quarta-feira, 30 de Novembro, pelas 10h, um debate sobre Liberdade de Expressão da Juventude Moçambicana: Impacto nas Carreiras dos Jovens. O evento tem como objectivo reflectir sobre a forma como os mecanismos de concretização dos princípios do acesso à informação, de liberdade de expressão, de manifestação do pensamento, de opinião e de actividade intelectual impactam nas carreiras da juventude moçambicana.

Esta actividade enquadra-se no âmbito de acções conjuntas das organizações da sociedade civil em promover debates que contribuem para engajar a juventude a acompanhar a agenda nacional de desenvolvimento.

O evento é organizado pela Associação da Mulher na Comunicação Social (AMCS), Rede de Comunicadores e Amigos da Criança (RECAC); MISA Moçambique; JOINT- Liga de ONG, CIP, Parlamento Juvenil em parceria com a ECA. São oradores: Delfina Mugabe (da AMCS), Ismael Mussá (da ECA) e Romão José (da WLSA).

Espera-se a presença da comunidade académica, activistas sociais, profissionais de comunicação social e cidadãos. Neste contexto, solicita-se uma equipa do vosso prestigiado órgão de comunicação a fazer cobertura deste evento.

 

Para mais informação contacte, por favor:

Fernao Paulo Mahiquene

Oficial de Programas da AMCS

Cel: 84 74 13 033 ou f.pmahiquene@gmail.com

 



sexta-feira, 18 de novembro de 2016

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terça-feira, 15 de novembro de 2016

TV Surdo: Video Noticias - FOME APERTA MATSEQUENHA

FOME APERTA MATSEQUENHA

https://www.youtube.com/watch?v=q_98TtRM5ds&t=4s


Veja mais detalhes sobre esta matéria em:

http://www.tvsurdo.org


A TV Surdo é uma plataforma de televisão online voltada à produção e difusão de conteúdos noticiosos com foco para surdos. É apoiada pelo Programa Para Fortalecimento da Mídia, financiado pelo Governo dos Estados Unidos da América, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional, e implementado pela IREX. 



Caso não pretenda continuar a receber as nossas noticias, queira por favor responder esta mensagem, escrevendo: retire-me da lista



Sousa Camanguira, Director Geral / General Director
TV Surdo Moçambique / Deaf TV Mozambique
AV. da Tanzânia 376 | Maputo | Moçambique /  Mozambique
Cell: (+258) 82 697 8393
Skype: tvs-scamanguira
Youtube: tv surdo moçambique


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

NOTICIÁRIO: Magistrados e jornalistas clamam pelo fim da Impunidade dos crimes contra imprensa

Magistrados e jornalistas clamam pelo fim da impunidade dos crimes contra imprensa

 

Maputo, Mozambique, 03 de Novembro 2016 - Comemorou-se, ontem, dia 03 de Novembro, o Dia Internacional para o Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas. Em Moçambique, o evento foi marcado por debates no qual magistrados, jornalistas e membros da sociedade civil clamaram pelo fim da impunidade de crimes contra imprensa. Para o Bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), Flávio Menete, a liberdade de expressão é um instrumento fundamental para permitir que os cidadãos possam participar na vida política do país. ''Para que tal liberdade seja efectiva é preciso que o cidadão tenha acesso à informação", disse. Já João Guilherme, juiz do Tribunal do Distrito KhaMpfumo, a liberdade de expressão e de imprensa só funciona se o poder judicial for independente. ''Uma sociedade que promove o silêncio não se pode dizer que é democrática", observou. Para o director editorial do City Press, da África do Sul, Mondli Makanya, a experiência do seu país sobre como a imprensa conduziu o mediático "caso Nkhandla" que envolvia o Presidente Jacob Zuma em escândalos de corrupção é exemplo de que o fluxo de informação, liberdade de expressão e de imprensa não podem ser vistos como assuntos académicos. ''A democratização desses processos são vitais para o funcionamento de uma sociedade'', acrescentou Makanya. Ernesto Nhanale, director executivo do MISA-Moçambique, disse que os casos de violações da ética jornalística tem a ver com mão externa; com algumas pessoas que definem aquilo que aparece nos meios de comunicação social. Os intervenientes falavam no âmbito do debate promovido pelo MISA-Moçambique em parceria com AMJ (Associação Moçambicana de Juízes). Refira-se que o evento serviu igualmente para lançar o relatório sobre os casos de violação da ética jornalística pelos órgãos de comunicação social.


Membros do painel do debate durante as intervenções do público