One year after Cyclone Idai, Millions Still in Need of Assistance 13 March 2020 Maputo - Millions of people are still in need of humanitarian assistance and support rebuilding their livelihoods one year after Cyclone Idai slammed into three Southeast African nations. The devastating Category 4 cyclone made landfall in Mozambique on 14 March 2019, moving on to inundate parts of neighbouring Zimbabwe and Malawi. It was followed six weeks later by Cyclone Kenneth which extended the damage to the north of the country which had escaped Idai unscathed. The United Nations estimates 2.5 million people in Mozambique alone need humanitarian assistance due to the cyclones, drought and flooding. More than 100,000 continue to live in 76 resettlement sites, according to the IOM Displacement Tracking Matrix (DTM). Drought in the southern part of the country and three months of heavy rains beginning in December has created additional hardship, affecting approximately 150,000 people, including 71,000 in Sofala province, one of the areas Cyclone Idai hit hardest. The rains have damaged over 4,000 shelters within resettlement sites. IOM Mozambique is providing assistance both inside resettlement sites and in host communities. Since March 2019 the Organization's direct assistance has reached over 500,000 people with both in-kind and procured shelter items, and support in the areas of Shelter, Camp Coordination and Camp Management (CCCM), Protection, Health, and Mental Health and Psychosocial Support (MHPSS). Watch IOM Reporter Video As some affected areas transition from the emergency response to recovery phase, IOM Mozambique recently distributed 2,500 shelter recovery kits with sturdy materials for families to rebuild or repair their homes. There is a need for emergency shelter distributions to assist thousands of families affected by flooding in central Mozambique. However, funding is limited and additional resources are urgently required in order to continue to provide much needed humanitarian and recovery assistance. "Cyclone Idai devastated the homes and livelihoods of hundreds of thousands of families in Mozambique, Zimbabwe and Malawi. I have seen the challenges that these families face in the effort to rebuild their lives, both in displacement or resettlement sites and within their own communities," said IOM Southern Africa Regional Director Charles Kwenin. "In cooperation with the governments of these countries, IOM has provided extensive emergency humanitarian assistance and recovery support for affected communities, but additional resources will be needed, as vulnerabilities pose challenges to recovery." In Zimbabwe where Cyclone Idai affected an estimated 270,000 people, IOM in the months following the cyclone distributed 43 tons of Non-Food Items (NFIs), tarpaulins and mosquito nets in Manicaland and Masvingo provinces. The Organization, in close collaboration with CARE and the Government of Zimbabwe, established four camps for displaced persons in Chimanimani, Manicaland province to provide emergency shelter to the displaced population. There are currently 224 households (830 people) still living in the camps, where ongoing rainy season has contributed to further hardship. Displaced families in Cyclone Idai-affected communities of Zimbabwe remain in critical need of further emergency assistance and early recovery support, to recover from the damage to their homes and livelihoods. Shelter assistance is still required for 43,325 Individuals who remain displaced, the majority of whom are in host communities, creating further stress to already vulnerable households, that face challenges due to the deteriorated economic situation and the food security crisis in the country. In Malawi, where according to DTM over 50,000 people were displaced by Cyclone Idai, IOM has responded with support in the areas of CCCM, DTM and Shelter and Non-Food Items. CCCM support was provided to over 53,000 people who were displaced by flooding in 81 sites located in Chikwawa, Nsanje, Zomba and Phalombe districts of Southern Malawi. There is glaring and urgent need for shelter support for households who were affected by Cyclone Idai whose situations have been compounded by the torrential rains Malawi has been experiencing since November 2019 until the end of February. There is additional need for proper preparation of reconstruction sites with the possibility of construction of dykes to manage water flows, strengthening community sensitization and capacity building activities on the Build Back Better (BBB) principle if communities are to be resilient to shocks such as floods. In Mozambique, Zimbabwe and Malawi, IOM continues to monitor the humanitarian situation through the DTM, to support the humanitarian community and provide respective governments accurate and timely information to track mobility, vulnerability and the needs of displaced people and affected communities in order to inform and facilitate the humanitarian response and monitor provision of humanitarian assistance. For more information please contact: Sandra Black in IOM Mozambique, Tel: +258 852 162 278, Email: sblack@iom.int IOM Zimbabwe, Tel: +263 4 33 50 48, iomharare@iom.int Mpilo Nkomo in IOM Malawi, Tel +265 999 975 801, mnkomo@iom.int * * * * * Um Ano Após o Ciclone Idai, Milhões de Pessoas Ainda Necessitam de Assistência 13 de Março de 2020 Maputo - Milhões de pessoas ainda precisam de assistência humanitária e apoio para a reconstrução das suas vidas, um ano depois do Ciclone Idai ter devastado três nações da África Austral. O Ciclone devastador da Categoria 4 ocorreu em Moçambique no dia 14 de Março de 2019, tendo inundado partes do vizinho Zimbabwe e Malawi. Seis semanas depois, este foi seguido pelo Ciclone Kenneth que expandiu os danos para o norte do país que havia escapado do Idai. As Nações Unidas estimam que em Moçambique, pelo menos 2.5 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária devido a ciclones, seca e cheias. Mais de 100,000 pessoas vivem em 76 locais de reassentamento, segundo a Matriz de Monitorização de Pessoas Deslocadas da OIM (DTM). A seca na parte sul do país e três meses de chuvas severas que começaram em Dezembro de 2019, criaram ainda mais dificuldades, tendo afectado aproximadamente 150,000 pessoas incluindo 71,000 na Província de Sofala, uma das áreas mais devastadas pelo Ciclone Idai. As chuvas danificaram mais de 4,000 abrigos nos locais de reassentamento. A OIM Moçambique está a prestar assistência dentro dos locais de reassentamento e nas comunidades acolhedoras. Desde Março de 2019, a assistência directa da Organização alcançou mais de 500,000 pessoas através de doações e itens providenciados para abrigo, e apoio nas áreas de acolhimento, Coordenação de Acampamento e Gestão e Acampamento (CCCM), Protecção, Saúde, e Saúde Mental e Apoio Psicológico (MHPSS). Veja a Reportagem aqui Enquanto algumas áreas afectadas saem da fase de resposta de emergência para a fase de recuperação e reconstrução, a OIM Moçambique distribuiu 2,500 kits de recuperação de abrigo com materiais resistentes para que as famílias reconstruam ou consertem as suas casas. Há necessidade de distribuição de abrigos de emergência para ajudar milhares de famílias afectadas pelas cheias no centro de Moçambique. Entretanto, o financiamento é limitado e são urgentemente necessários recursos adicionais para dar continuidade à provisão da tão necessária assistência humanitária e de recuperação. "O Ciclone Idai devastou casas e vidas de centenas de milhares de famílias em Moçambique, Zimbabwe e Malawi. Eu vi os desafios que essas pessoas enfrentam no seu esforço para reconstruir as suas vidas, tanto nos locais de reassentamento, de trânsito bem como nas suas próprias comunidades, "disse o Director Regional da África Austral da OIM, Charles Kwenin. "Em cooperação com os governos destes países, a OIM prestou grande assistência humanitária de emergência e apoio para a recuperação das comunidades afectadas. Entretanto, são necessários recursos adicionais uma vez que as vulnerabilidades constituem desafios para a recuperação." No Zimbabwe, onde se estima que o Ciclone Idai afectou cerca de 270,000 pessoas, a OIM distribuiu nos dez meses após o ciclone 43 toneladas de Bens Não-Alimentícios (NFIs), tendas e redes mosquiteiras nas Províncias de Manicaland e Masvingo. A Organização, em colaboração directa com a CARE e o Governo de Zimbabwe, instalou quatro acampamentos para pessoas deslocadas em Chimanimani na Província de Manicaland para providenciar acolhimento de emergência à população deslocada. Actualmente, há 224 famílias (830 pessoas) que ainda vivem nos acampamentos; A época chuvosa contínua contribuiu para o aumento das dificuldades. As famílias deslocadas a partir das comunidades afectadas pelo Ciclone Idai no Zimbabwe, continuam em necessidade crítica de mais assistência de emergência e apoio para a recuperação inicial para se restabelecerem depois dos danos ocorridos nas suas casas e vidas. Ainda há necessidade de assistência de acolhimento para 43,325 pessoas que ainda estão deslocadas, das quais a maioria está nas comunidades acolhedoras criando mais dificuldades para as famílias que já eram vulneráveis e que enfrentam desafios devido à árdua situação económica e crise de segurança alimentar no país. Em Malawi, onde segundo o DTM mais de 50,000 pessoas foram deslocadas pelo Ciclone Idai, a OIM respondeu com apoio nas áreas de CCCM, DTM e Acolhimento e Bens Não-Alimentícios. O Apoio em CCCM foi dado a mais de 53,000 pessoas que haviam sido deslocadas pelas cheias em 81 acampamentos localizados nos distritos de Chikwawa, Nsanje, Zomba e Phalombe no sul de Malawi. Há uma necessidade evidente e urgente de apoio de acolhimento para as famílias afectadas pelo Ciclone Idai às quais a situação foi agravada pelas chuvas torrenciais que ocorreram em Malawi desde Novembro até ao final de Fevereiro. Há necessidade adicional de preparação apropriada dos locais de reconstrução com a possibilidade de construção de diques para gestão do fluxo de água, fortalecimento da sensibilização comunitária e actividades de capacitação sobre o princípio de Build Back Better (BBB) se as comunidades tiverem que ser resilientes a choques tais como as cheias. Em Moçambique, Zimbabwe e Malawi, a OIM continua a monitorar a situação humanitária através da DTM para apoiar a comunidade humanitária e prestar informação precisa e atempada aos respectivos governos sobre o rastreio da mobilidade, vulnerabilidade e necessidades das pessoas deslocadas e comunidades afectadas de modo a informar e facilitar a resposta assim como monitorar a prestação de assistência humanitária. Para mais informação, por favor contacte: Sandra Black na IOM Moçambique, Tel: +258 852 162 278, Email: sblack@iom.int IOM Zimbabwe, Tel: +263 4 33 50 48, iomharare@iom.int Mpilo Nkomo na IOM Malawi, Tel +265 999 975 801, mnkomo@iom.int |