Resettlement Sites in Need of Further Preparedness as COVID-19 Cases Increase in Mozambique 2 June 2020
Maputo — As the number of COVID-19 cases in Mozambique today surpassed 300—with cases confirmed in all provinces—there is a continued alert for the spread of the disease in resettlement sites, which host over 100,000 people were displaced by 2019's twin cyclones Idai and Kenneth.
Recent COVID-19 Preparedness Assessments in Resettlement Sites for central and northern Mozambique by IOM Displacement Tracking Matrix (DTM) indicate that actions for COVID-19 prevention have been conducted, including installation of hand washing stations and sensitization of residents. Nonetheless, there remain limited access to health facilities and personal protective equipment as well as a lack of isolation spaces.
"The identification of COVID-19 cases in the vicinity of resettlement sites presents a serious risk to these communities," said IOM Mozambique Officer in Charge Dr. Laura Tomm-Bonde.
"Residents of resettlement sites are especially vulnerable; they are living in temporary shelters where social distancing is difficult, and they have limited resources to implement recommended prevention measures," she added. "We must urgently work together with the Government of Mozambique and humanitarian partners to improve the condition of shelters and health services to protect families and prevent spread of COVID-19."
As of 2 June, 307 cases of COVID-19 have been identified in Mozambique; this includes 146 cases in the northern province of Cabo Delgado, where thousands of families remain displaced more than a year after Cyclone Kenneth and due to insecurity.
Mozambique is on Level 3 Alert – including restrictions on gatherings, commercial activity and closure of many border points. Some neighboring countries have higher COVID-19 case numbers: over 34,000 in South Africa, over 500 in Tanzania, and over 1,000 in Zambia, which raises concern near border areas.
"We are already working at full capacity to address basic health needs. Additional resources are required for health authorities to respond to COVID-19. The need for personal protective equipment is at the top of our priorities, to ensure that health professionals can approach their patients without fear," said Dr. Assane Abdala Chamucha, Chief Medical Officer, Sofala Province Department of Public Health.
In Cabo Delgado and Nampula, nearly 6,500 residents are sheltered at five resettlement sites established following Cyclone Kenneth. Site assessments indicate that actions for COVID-19 prevention have been conducted, hand washing stations have been installed and information and education of residents on prevention measures conducted. However, none of the sites have easy access to a health centre or isolation space. Only one site reported having access to personal protection supplies such as face masks. In the 72 resettlement sites in the central region, Sofala, Manica, Zambezia and Tete, where over 95,000 individuals reside, action has been taken for prevention and information sharing at 90% or more of sites, with support from Government of Mozambique and Health Department. A reported 47% of sites have new hand washing stations, and 17% have personal protection supplies, but there are no isolation spaces yet. This builds on an earlier COVID-19 assessment report in May, and demonstrates preparation steps taken. Click to read the IOM Mozambique COVID-19 situation report for more information on IOM's response to COVID-19 in Mozambique. For more information please contact Sandra Black in IOM Mozambique, Tel: +258 852 162 278, Email: sblack@iom.int * * * * * Centros de Reassentamento Necessitam de Maior Preparação com o Aumento de Casos de COVID-19 em Moçambique
2 de Junho de 2020
Maputo - Como o número de casos COVID-19 em Moçambique ultrapassou os 300 - com casos confirmados em todas as províncias - há um alerta para a propagação da doença nos centros de reassentamento que acolhem mais de 100.000 pessoas deslocadas pelos ciclones Idai e Kenneth de 2019. As recentes avaliações da preparação para a COVID-19 nos centros de reassentamento do Centro e Norte de Moçambique, efectuadas pela Matriz de Monitoria de Deslocamentos (DTM) da OIM, indicam que foram realizadas acções de prevenção da COVID-19, incluindo a instalação de estações de lavagem de mãos e a sensibilização dos residentes. No entanto, continua a haver um acesso limitado às unidades de saúde e a equipamentos de protecção pessoal, bem como a falta de espaços de isolamento.
"A identificação de casos de COVID-19 nas proximidades dos centros de reassentamento representa um risco grave para estas comunidades", disse a Oficial Responsável da OIM Moçambique, Dra. Laura Tomm-Bonde.
"Os residentes dos centros de reassentamento estão especialmente vulneráveis; vivem em abrigos temporários onde o distanciamento social é difícil e têm recursos limitados para implementar as medidas de prevenção recomendadas", acrescentou. "Devemos trabalhar urgentemente em conjunto com o Governo de Moçambique e os parceiros humanitários para melhorar as condições dos abrigos e dos serviços de saúde a fim de proteger as famílias e evitar a propagação da COVID-19".
Até 2 de Junho, foram identificados 307 casos de COVID-19 em Moçambique; isto inclui 146 casos na província norte de Cabo Delgado, onde milhares de famílias permanecem deslocadas mais de um ano após o Ciclone Kenneth e devido à insegurança.
Moçambique encontra-se em alerta de Nível 3 - incluindo restrições de ajuntamentos, actividades comerciais e encerramento de muitos postos de fronteira. Alguns países vizinhos têm números mais elevados de casos de COVID-19: mais de 34.000 na África do Sul, mais de 500 na Tanzânia e mais de 1.000 na Zâmbia, o que suscita preocupações nas zonas fronteiriças.
"Estamos já a trabalhar em plena capacidade para responder às necessidades básicas em matéria de saúde. São necessários recursos adicionais para que as autoridades sanitárias possam dar resposta à COVID-19. A necessidade de equipamento de protecção pessoal está acima das nossas prioridades, para garantir que os profissionais de saúde aproximem seus utentes sem receio", afirmou o Dr. Assane Abdala Chamucha, Director Médico do Departamento de Saúde Pública da Província de Sofala. Em Cabo Delgado e Nampula, cerca de 6.500 pessoas estão abrigadas em cinco centros de reassentamento estabelecidos após o ciclone Kenneth. As avaliações dos locais indicam que foram realizadas acções de prevenção da COVID-19, que foram instaladas estações de lavagem de mãos e que foram realizadas acções de informação e educação aos residentes sobre medidas de prevenção. No entanto, nenhum dos locais tem fácil acesso a um centro de saúde ou espaço de isolamento. Apenas um local comunicou ter acesso a material de protecção pessoal, como máscaras faciais. Nos 72 locais de reassentamento na região central, Sofala, Manica, Zambézia e Tete, onde residem mais de 95.000 pessoas, foram tomadas medidas de prevenção e partilha de informação em 90% ou mais dos centros, com o apoio do Governo de Moçambique e do Departamento de Saúde. Segundo o relatório, 47% dos centros de reassentamento têm novas estações de lavagem de mãos e 17% dispõem de material de protecção pessoal, mas ainda não existem espaços de isolamento. Esta informação baseia-se no anterior Relatório de Avaliação da COVID-19 de Maio, e demonstra as medidas de preparação tomadas.
Clique para ler o Relatório de Situação da OIM Moçambique COVID-19 para mais informações sobre a resposta da OIM à COVID-19 em Moçambique.
Para mais informações, por favor contacte:
Sandra Black na OIM Moçambique, Tel: +258 852 162 278, Email: sblack@iom.int |
