segunda-feira, 23 de maio de 2011

Estudo sobre a incidência do HIV

Quadro crítico em

mulheres na Beira

 

RESULTADOS preliminares de um estudo sobre a incidência do HIV em mulheres na cidade da Beira apontam que 36.2 por cento daquele grupo alvo está infectado. Levado a cabo pelo Centro de Investigação de Doenças Infecciosas (CIDI), um organismo filiado a Universidade Católica de Moçambique (UCM), a pesquisa que se espera tenha sua conclusão no presente semestre mostra um quadro cada vez mais crítico em matéria de novas infecções.

Como que a corroborar com os recentes resultados da pesquisa do INSIDA que apontaram haver mais infecções nas zonas urbanas, o CIDI, através da sua coordenadora, Arlinda Basílio Zango, informou que do grupo de mulheres convidadas a fazer teste, que é constituído por gente da cidade, o grosso número é  seropositivo.

Na pesquisa em causa, segundo informou a respectiva directora, contempla três fases, designadamente fase BED, ou seja, casos recentes, a segunda que é transversal e terceira é prospectiva. Arlinda Zango explicou que basicamente as três fases têm o mesmo fim que é de apurar o estado de saúde do cidadão.

A nossa interlocutora afirmou que na primeira fase do estudo o CIDI recruta pessoas que vivem com o HIV há um ano ou mais, as pessoas são recrutadas a partir do Centros de saúde. Nesta fase a meta é de recrutar 400 pessoas, o grupo alvo é de 18 a 35 anos de idade.

Por seu turno, a fase transversal caracteriza-se por recrutamento de pessoas que não conhecem o seu estado serológico. Deste grupo só é de mulheres de 18 a 35 anos, que pela primeira vez faz o teste. "Elas fazem o teste e os resultados devem sair naquele dia".

Quanto a fase prospectiva, durante um ano as mulheres fazem uma visita por mês, após terem conhecido seus resultados.(Rodrigues Luis)    


 

domingo, 22 de maio de 2011

Criancas uniformizadas



----- Mensagem encaminhada ----
De: Rodrigues Luis <rodriguestato@yahoo.com.br>
Para: Maria Lurdes <mmboana@yahoo.com.br>
Enviadas: Domingo, 15 de Maio de 2011 9:49:06
Assunto: Enc: Foto das ceiancas orfas uniformizadas



----- Mensagem encaminhada ----
De: Rodrigues Luis <rodriguestato@yahoo.com.br>
Para: Antonio Mafuiane <amafuiane@yahoo.com.br>; noticias <jnoticias@hotmail.com>; noticias sede <j.noticias@tvcabo.co.mz>
Enviadas: Quinta-feira, 12 de Maio de 2011 15:06:15
Assunto: Foto das ceiancas orfas uniformizadas

Maria de Lurdes Mboana, a coordenadora do ComuSanas



----- Mensagem encaminhada ----
De: Rodrigues Luis <rodriguestato@yahoo.com.br>
Para: noticias <jnoticias@hotmail.com>; noticias sede <j.noticias@tvcabo.co.mz>
Enviadas: Domingo, 15 de Maio de 2011 9:47:29
Assunto: Enc: Fotos da coordenadora do ComuSanas



----- Mensagem encaminhada ----
De: Rodrigues Luis <rodriguestato@yahoo.com.br>
Para: Antonio Mafuiane <amafuiane@yahoo.com.br>; noticias <jnoticias@hotmail.com>; noticias sede <j.noticias@tvcabo.co.mz>
Enviadas: Quinta-feira, 12 de Maio de 2011 14:48:58
Assunto: Fotos da coordenadora do ComuSanas

Ainda minlhares precisam de apoio

Chibabava

Orfãos recebem cobertores

uniforme e material escolar

 

CINQUENTA crianças orfãs receberam semana passada cobertores, uniforme escolar e diverso material didáctico na localidade de Pandja, posto administrativo de Muxúnguè, distrito de Chibabava, em Sofala, numa iniciativa do ComuSanas (Comunidades Sãs), um projecto integrado de Sáude baseado na comunidade.

Os petizes de idades compreendidas entre quatro a 14 anos receberam ainda garantias por parte da coordenadora do ComuSanas, Maria de Lurdes Mboana, de poderem receber apoios a partir das respectivas escolas e familias substitutas, tudo isso para garantir que continuem a estudar sem qualquer impedimento.

Maria de Lurdes Mboana disse que o apoio visa aliviar o peso que as familias substitutas e o governo suportam nas despesas escolares e outros encargos. " Sabemos que o ensino primário é gratuito, mas o encargo é maior para o Estado que tem de suportar todas as despesas relativas ao material didáctico. Para as famílias substitutas, para além dos filhos que têm, aparecem outras crianças, que por seu turno, precisam de apoio. O comuSanas está a fazer a sua parte".

No lugar do material didáctico ser entregue directamente as crianças, a nossa interlocutora disse que passará a entregar os respectivos professores. " Por exemplo se o amaterial acabar o professor recorre ao projecto. Fazemos isso porque a criança ou as familias substitutas podem recear solicitar, mas para o caso da escola, o próprio professor consegue ver que o aluno não tem o material".

Num outro desenvolvimento, a nossa interlocutora afirmou que o seu projecto não consegue fazer face as crescentes solicitações que se fazem ao nivel do distrito, pois há muitas crianças órfãs e vulneráveis.

A compra de cobertores foi justificada pelo facto de um grupo de activistas daquela agremiação ter constatado que muitas crianças passavam mal. " Estamos a entrar na época de inverno, esta 'e a nossa contribuição, pois entendemos que, apesar de serem orfãs, aquelas crianças têm o deireito de estudar e de crescer sadias. Elas têm direito à educação o que será bom para o futuro".

O projecto ComuSanas tem a sua actuação em cinco distritos da província de Sofala, nomeadamente Machanga, Búzi, Chibabava, Nhamatanda e Gorongosa. O mesmo tem a sua intervenção em várias áreas a destacar na saúde, de onde comparticipa na construção de casas de espera, montagem de mini-sistemas de abastecimento de águas nas unidades sanitárias, formação do pessoal clinico e saneamento do meio, o que contribui na redução de doenças diarreicas naqueles pontos da província. (x)

Ilheus pedem embarcacao segura ao Estado

Ilha de Chiloane       

População pede

embarcação segura

 

A POPULAÇÃO da ilha de Chiloane, distrito de Machanga, em Sofala, solicitou uma embarcação segura para o transporte de passageiros e carga. Falando num comício popular orientado pelo governador Carvalho Muária, várias pessoas tocaram na problemática de transporte marítimo, afirmando que sem tais meios a vida fica estagnada em várias ilhas existentes naquele ponto da província.

As pequenas embarcações denominadas localmente por chatas são tidas como inseguras para o transporte de pessoas e bens. Para se chegar as ilhas tais como Chiloane, Nharingue e outras é necessário que se use tais embarcações.

 De acordo com José Charles António, residente na ilha há 62 anos, muitas vidas humanas são ceifadas por causa da insegurança das pequenas embarcações, vulgo chata.

"Senhor governador, as chatas (pequenas embarcações) estão a matar pessoas, queremos a sua intervenção porque sem os meios seguros de transporte a vida fica parada não só nesta ilha como as outras", disse José

Outros intervenientes questionaram o paradeiro de uma embarcação nova e tida como segura que supostamente desapareceu sem deixar rasto. " Não sabemos onde é que está a embarcação que recebemos neste distrito, aquele barco que nos foi retirado era bom e seguro, gostaríamos que o senhor governador nos ajudasse".

Entretanto, o governador de Sofala, Carvalho Muária, disse que ia se inteirar das questões levantadas pela população, concretamente sobre a que foi tida como tendo desaparecido. Reconheceu a necessidade de se providenciar a segurança nas embarcações usadas para o transporte de pessoas e bens.

A população queria ainda saber os motivos da acostagem do barco-ambulância do lado continente e não da ilha, ao que o governador Carvalho Muária esclareceu que se devia ao facto da acessibilidade da manutenção. " A ambulância está em Divinhe para ajudar a população das ilhas. Aquele posicionamento é igualmente estrategicamente válido para questões relacionadas com a manutenção. Temos a comunicação que nos permita que sempre que for necessário haja socorro. Se dissessem que não buscam os doentes quando são solicitados, o problema seria outro e grave". (x)