Humanitarians Respond as Scale of Cyclone Eloise's Damage is Revealed 26 January 2021 Beira – Residents of Beira and surrounding areas are reeling from the impact of Cyclone Eloise, navigating streets waist deep in flood waters littered with debris in some areas, as the scale of the damage becomes more apparent. The International Organization for Migration (IOM) is working closely with the Government of Mozambique, the United Nations, and the humanitarian partners and clusters to ensure coordination in the response. The assessments began immediately following Cyclone Eloise's arrival to determine the communities' most pressing needs. According to the National Institute for Disaster Management and Risk Reduction (INGD), more than 175,000 people have been affected by the cyclone in Mozambique, and over 8,000 houses have been destroyed, damaged, or flooded. Thus far, six people are confirmed dead since Eloise made landfall on Saturday. Three days later, a total of 32 accommodation centres have been activated in Sofala province to provide temporary shelter for over 15,000 men, women and children. According to an assessment by the IOM Displacement Tracking Matrix (DTM) and Mozambique's INGD, needs at these accommodation centres include food, tents, potable water, hygiene kits, COVID-19 prevention materials, mosquito nets, blankets, flashlights, tarps, health kits, and soap. According to relief workers on the scene, individuals have received food and water from provincial authorities and the INGD. "IOM is carrying out monitoring of accommodation centres in order to refer cases to health facilities, but unfortunately many health facilities are damaged due to the cyclone," explained Angelica Sitoe, IOM Health Team Leader in Beira. "We are very concerned for chronic disease patients who lost their medication in the cyclone." Families are living in close quarters in accommodation centres. "Many reported having lost face masks. Many do not have adequate personal hygiene facilities, which creates concern for COVID-19 transmission. There are also many cases of malaria due to the rainy season," IOM's Sitoe added. Schools, government facilities, and religious buildings are sheltering hundreds of displaced families, many of whom fled the storm with little more than the clothes on their backs. Many say they lost food supplies, farming tools and seeds, and that cropland is affected, which raises questions about food security. Power outages continue across wide swathes of Beira and neighboring Buzi district. IOM's 160 staff in the area are working closely with the Government of Mozambique, United Nations- and other humanitarian partners to ensure a coordinated response. The assessments began the morning after the storm in order to determine the extent of displacement, damage and the needs of local communities. DTM evaluations indicate that of the 70 resettlement centres where people displaced by Cyclone Idai in 2019 reside, located in areas affected by Cyclone Chalane, more than half have restricted access due to flooding. IOM staff are distributing soap and a limited supply of cloth face masks to the most vulnerable in accommodation centres and providing further information about the need to maintain physical distancing, but say this is very difficult under the circumstances. Mobile teams are providing psychological first aid to affected population in accommodation centres and resettlement sites. "Waist deep water entered our home around 1:00 am; the roof panels blew off in the strong wind. I picked up my son and, holding my wife's hand, we went to a neighbor's house for refuge," explained Domingos Veloso, a local rice farmer and mason in Mungassa Inharimue, a district of Beira City. "We just wanted morning to come; at daybreak we moved to take shelter in the school. We are grateful to be alive. My wife and son are staying at an accommodation centre; I am staying here to protect our property." He added: "I tried but I was not able to recover anything; our belongings all went with the water flowing through the house. My farming tools and seeds are gone." Many resettlement sites report destruction and damage to homes and structures, including health clinics and school facilities. Others cite a lack of sufficient latrines. IOM's joint monitoring and assessment, as well as the initial response in accommodation centres in cooperation with local authorities, are ongoing. For more information please contact: Sandra Black in IOM Mozambique, Tel: +258 852 162 278, Email: sblack@iom.int * * * * * Atores Humanitários Respondem ao Ciclone Eloise enquanto a extensão dos danos é revelada 26 de janeiro de 2021 Beira - Os residentes da Cidade da Beira e das áreas vizinhas sentem o impacto do ciclone Eloise, navegando pelas ruas com águas até a cintura em algumas áreas e repletas de detritos, à medida que a extensão dos danos se torna mais aparente. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) está a trabalhar em colaboração com o Governo de Moçambique, outras Entidades das Nações Unidas, equipes de coordenação e parceiros humanitários para assegurar a coordenação na resposta humanitária. As avaliações começaram imediatamente após a chegada do ciclone Eloise para determinar as necessidades mais urgentes das comunidades. Segundo o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastre (INGD), mais de 175.000 pessoas em Moçambique foram afectadas pelo ciclone, mais de 8.000 casas foram destruídas, danificadas, ou submersas. Até agora, seis óbitos foram confirmados desde que Eloise fez-se sentir no sábado. Três dias depois, um total de 32 centros de acolhimento foram activados na Província de Sofala para proporcionar abrigo temporário a mais de 15.000 pessoas. De acordo com uma avaliação da Matriz de Rastreio de Deslocações da OIM e do INGD de Moçambique, as necessidades nesses centros de acolhimento incluem alimentação, tendas, água potável, kits de higiene, materiais de prevenção contr a COVID-19, redes mosquiteiras, cobertores, lanternas, lonas, kits de primeiros soccoros e sabão. De acordo com os trabalhadores provendo assistência no local, os indivíduos receberam alimentos e água das autoridades provinciais e do INGD. "A OIM está a levar a cabo a monitoria dos centros de acolhimento a fim de encaminhar os casos para os serviços de saúde, mas infelizmente muitas infraestruturas de saúde estão danificadas devido ao ciclone", explicou Angelica Sitoe, líder da equipa de saúde da OIM na Beira. "Estamos muito preocupados com os pacientes portadores de doenças crónicas que perderam a sua medicação no ciclone". As famílias estão a viver em bairros próximos em centros de acolhimento. "Muitos relatam ter perdido máscaras faciais". Muitos não têm instalações adequadas de higiene pessoal, o que gera preocupação com a transmissão da COVID-19. Há também muitos casos de malária devido à época chuvosa", acrescentou Angelica Sitoe. Escolas, infraestruturas governamentais e edifícios religiosos abrigam centenas de famílias deslocadas, muitas das quais fugiram da tempestade com pouco mais do que trouxas de roupas nas costas. Muitos relatam ter perdido o seu abastecimento alimentar, ferramentas agrícolas e sementes e que a terra de cultivo foi também afetada, o que levanta questões sobre segurança alimentar. Os cortes de corrente elétrica continuam em vastas extensões da Cidade da Beira e o vizinho Distrito de Buzi. Os 160 funcionários da OIM na área estão a trabalhar em colaboração com o Governo de Moçambique, outras Entidades das Nações Unidas e outros parceiros humanitários para assegurar uma resposta coordenada. As avaliações começaram na manhã seguinte após à tempestade, a fim de determinar a extensão da deslocação, dos danos e das necessidades das comunidades locais. As avaliações da DTM indicam que dos 70 centros de reassentamento onde residem pessoas deslocadas pelo ciclone Idai em 2019, que se encontram em áreas afectadas pelo ciclone Chalane, mais de metade têm acesso restrito devido às cheias. Os funcionários da OIM estão a distribuir sabão e um número limitado de máscaras faciais de pano aos mais vulneráveis nos centros de acomodação e a fornecer mais informações sobre a necessidade de manter o distanciamento físico. Conudo, dizem que isto é muito difícil dadas as circunstâncias. Equipas móveis estão a prestar primeiros socorros psicológicos à população afectada em centros de acomodação e campos de reassentamento. "Águas cheias de lixo, entraram na nossa casa por volta da 1h da manhã; as chapas do telhado sairam voando com o vento forte. Peguei no meu filho e, segurando na mão da minha mulher, fomos para a casa de um vizinho em busca de refúgio", explicou Domingos Veloso, pedreiro e agricultor local de arroz em Mungassa Inharimue, um bairro da Cidade da Beira. "Só queríamos o amanhecer, ao nascer do sol nos abrigamos na escola. Estamos gratos por estarmos vivo. A minha mulher e o meu filho estão hospedados num centro de acolhimento; eu fico aqui para proteger a nossa propriedade". Ele acrescentou: "Tentei, mas não consegui recuperar nada; os nossos pertences foram todos embora com a água enquanto ela passava pela casa. As minhas ferramentas agrícolas e sementes desapareceram". Muitos locais de reassentamento relatam destruição e danos em casas, infraestruturas incluindo clínicas de saúde e instalações escolares. Outros citam a insuficiência de latrinas. A monitoria e avaliação conjunta da OIM e a resposta inicial nos centros de acomodação em cooperação com as autoridades locais, prossegue. Para mais informações contacte Sandra Black na OIM Moçambique, Tel: +258 852 162 278, Email: sblack@iom.int |