| Severe Tropical Storm Ana escalates call for distress in Central and Northern Mozambique
Maputo – On Monday 24 January 2022, Severe Tropical Storm 'Ana' made landfall in Mozambique. The storm brought heavy rainfall and intense winds (100-130Km/hour) to the coastal areas of the central and northern parts of the country. The storm caused flash floods, landslides, and flooding as it moved further inland. According to the National Institute for Disaster Management and Risk Reduction (INGD) more than 141,000 people in Mozambique have been affected by the storm. Over 15,800 houses have been partially damaged, 7,729 houses destroyed and 5,941 flooded according to INGD Situational Report published on 31 January 2022. Thus far, 25 people have been confirmed dead since Ana made landfall. Relief workers on the scene state individuals have received food and water from provincial authorities and the INGD.
"It all started at 10am. My neighbors and I were debating if water would come or not, and then it came! I only managed to take our clothes, documents and arrived with my 3 children at the centre the next day." said Mila Camba. When asked if she would return to her home in the district of Tete (Tete province), she replied "I cannot go back there, it's not a place to live. I would appreciate it if I could get land and live in a safer area."
The International Organization for Migration's (IOM) Displacement Tracking Matrix (DTM) team together with INGD, began conducting rapid assessments immediately following Ana's arrival to understand the extent of initial displacements across accommodation centers and hosting communities as well as damage to houses and facilities across all affected localities in Tete, Niassa, Sofala, Nampula and Zambezia Provinces.
The first DTM Tropical Storm Ana Flash Report, based on assessments conducted between 25 – 31 January 2022 (Flash Report Update – 31 January) estimates 42,800 families had their houses completely/partially destroyed in the districts assessed so far. Of these 80% are in Nampula (34,244 houses), 15% in Zambezia (6,488 houses), 2% in Tete (812 houses) and 3% in Sofala (1,256 houses). In addition, 21 tents and 16 emergency shelters were completely or partially destroyed due to the rain and fierce winds. IOM/INGD identified 409 latrines and 8 water points damaged. Moreover, localities assessed so far identified at least 98 schools reporting partial and major damage. Affected schools are in Nampula (62), Zambezia (29) and Sofala (7) provinces. A total of 259 classrooms were completely or partially damaged in the affected schools. In assessed locations, 16 health centres were also completely/partially damaged in Nampula (14) and Zambezia (2).
IOM continues to work closely with the Government of Mozambique, and humanitarian partners to ensure coordination in the humanitarian planning and initial response to the needs following tropical storm Ana.
"Climate change increases the potential for continuous natural disasters during the rainy season which has pushed back the humanitarian response efforts since last year in conflict affected areas therefore enhancing displacement and the possible magnification of COVID-19. IOM and other UN (United Nations) sister agencies continue to assist INGD to assess the ongoing effects of the storm. Our DTM teams in the center and north of Mozambique indicate that the most urgent needs include food, tents, potable water, hygiene kits, COVID-19 prevention materials, mosquito nets, blankets, flashlights, tarps, health kits, soap and potentially cholera prevention kits" said Laura Tomm-Bonde IOM Chief of Mission in Mozambique
Mozambique remains one of the most vulnerable countries in world to the impact of natural disasters. Further support to the humanitarian response as well as durable solutions in Mozambique is urgently needed.
For more information, please contact: Manuel Mabuiangue at IOM Mozambique. Tel: +258 84 7345420. Email: mmabuiangue@iom.int
Forte Tempestade Tropical Ana aumenta pedido de assistência no centro e norte de Moçambique
Maputo – Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2022, a forte tempestade tropical 'Ana' atingiu Moçambique. A tempestade trouxe chuvas fortes e ventos intensos (100-130Km/hora) para as zonas costeiras do centro e norte do país. A tempestade causou inundações repentinas, deslizamentos de terra e inundações à medida que se movia para o interior. De acordo com o Instituto Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres(INGD) mais de 141.000 pessoas em Moçambique foram afectadas pela tempestade. Mais de 15.800 casas foram parcialmente danificadas, 7.729 casas destruídas e 5.941 inundadas de acordo com o Relatório Situacional do INGD publicado no dia 31 de Janeiro de 2022. Até agora, 25 pessoas foram confirmadas mortas desde que Ana chegou à costa moçambicana. Os trabalhadores humanitários no local citam que os necessitados receberam alimentos e água das autoridades provinciais e do INGD.
"Tudo começou às 10h. Os meus vizinhos e eu estávamos debatendo se à água viria ou não, e então ela veio! Só consegui pegar nossas roupas, documentos e cheguei com meus 3 filhos no centro no dia seguinte." disse Mila Camba. Quando questionada se regressaria à sua casa no distrito de Tete (província de Tete), respondeu: "Não posso voltar lá, não é um lugar para viver. Eu agradeceria se eu pudesse conseguir um terreno e viver em uma área mais segura."
A equipe da Matriz de Rastreamento de Deslocamento (DTM) da Organização Internacional para as Migrações (OIM), juntamente com o INGD, começou a realizar avaliações rápidas imediatamente após a chegada de Ana para entender a extensão dos deslocamentos iniciais entre os centros de acomodação e comunidades hospedeiras, bem como danos a casas e instalações em todas as localidades afectadas nas Províncias de Tete, Niassa, Sofala, Nampula e Zambézia.
O primeiro relatório - DTM Tropical Storm Ana Flash Report, baseado em avaliações realizadas entre 25 e 31 de Janeiro de 2022 (Flash Report Update – 31 de Janeiro), estima que 42.800 famílias tiveram suas casas totalmente/parcialmente destruídas nos distritos avaliados até o momento. Destes 80% estão em Nampula (34.244 casas), 15% na Zambézia (6.488 casas), 2% em Tete (812 casas) e 3% em Sofala (1.256 casas). Além disso, 21 tendas e 16 abrigos de emergência foram total ou parcialmente destruídos devido à chuva e ventos fortes. A OIM/INGD identificou 409 latrinas e 8 pontos de água danificados. Além disso, as localidades avaliadas até agora identificaram pelo menos 98 escolas relatando danos parciais e importantes. As escolas afectadas encontram-se nas províncias de Nampula (62), Zambézia (29) e Sofala (7). Um total de 259 salas de aula foram total ou parcialmente danificadas nas escolas afectadas. Nos locais avaliados, 16 centros de saúde também foram total/parcialmente danificados em Nampula (14) e Zambézia (2).
A OIM continua a trabalhar em estreita colaboração com o Governo de Moçambique e parceiros humanitários para garantir a coordenação no planeamento humanitário e resposta inicial às necessidades após a tempestade tropical Ana.
"As mudanças climáticas aumentam o potencial de desastres naturais contínuos durante a estação chuvosa, o que tardou os esforços de resposta humanitária desde o ano passado em áreas afectadas por conflitos, aumentando o deslocamento e a possível ampliação do COVID-19. A OIM e outras agências irmãs da ONU (Nações Unidas) continuam a apoiar o INGD a avaliar os efeitos contínuos da tempestade. As nossas equipas de DTM no centro e norte de Moçambique indicam que as necessidades mais urgentes incluem alimentos, tendas, água potável, kits de higiene, materiais de prevenção da COVID-19, redes mosquiteiras, cobertores, lanternas, lonas, kits de saúde, sabão e potencialmente kits de prevenção da cólera" disse Laura Tomm-Bonde Chefe da Missão da OIM em Moçambique
Moçambique continua a ser um dos países mais vulneráveis do mundo ao impacto dos desastres naturais. O apoio à resposta humanitária é urgente, bem como soluções duradouras em Moçambique.
Para mais informações, por favor contacte: Manuel Mabuiangue na OIM Moçambique. Tel: +258 84 7345420. E-mail: mmabuiangue@iom.int
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