sexta-feira, 29 de maio de 2015

NOTICIÁRIO: 30 de Junho é o prazo para a regulamentação da lei do Direito à Informação

30 de Junho é o prazo para a regulamentação da lei do Direito à Informação

Maputo, Moçambique, 29 de Maio de 2015 - O representante do Ministério da Justiça, Danilo Momad Bay, garantiu no dia 27 de Maio, no Indy Village em Maputo, que a lei do Direito à Informação será regulamentada até o dia 30 de Junho. A revelação foi feita num evento organizado pelas Embaixadas Nórdicas sobre o Direito à Informação e o Papel dos Mídia em Moçambique. Na ocasião, Tomás Vieira Mário, Presidente do Conselho Superior da Comunicação Social, considerou que a prontidão política e institucional, a capacitação dos funcionários do Governo e a reforma do modelo de processamento e arquivos de informação como aspectos importantes para a efectivação da lei. Mário sublinhou que as figuras de Assessor de Imprensa ou de Comunicação e Imagem, tal como elas são conhecidas hoje, não poderão responder competentemente às demandas da Lei: ''as entidades públicas e privadas vinculadas por esta lei devem, com muita seriedade, repensar toda a sua construção actual de relacionamento com os cidadãos, à luz dos princípios de transparência e de máxima revelação, consagrados pela Lei - Lei nº34/2014, de 31 de Dezembro''. O evento serviu também para unir esforços de mais de 200 pessoas que representavam organizações da sociedade civil, Governo, mídia e partidos políticos com o intuito verem implementada a nova lei do Direito à Informação. ''Nós vamos fiscalizar o Governo na implementação da lei'', garantiu Conceita Sortane, Presidente da Comissão dos Assuntos Sociais, do Género, Tecnologias e Comunicação Social, que na ocasião reflectia sobre como o parlamento podia contribuir para um diálogo aberto sobre a nova Lei de Direito à Informação e uma maior abertura na relação com a imprensa.


Tomás Vieira Mário, Presidente do Conselho Superior da Comunicação Social.



Diplomatas, políticos, funcionários públicos e representantes da sociedade civil numa das sessões moderada por Fernando Lima.



Professor Helge Ronning compartilha experiências da Noruega, explicando os conceitos de abertura, transparência e acesso à informação.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

NOTICIÁRIO: Jornalistas definem estratégias para a efectividade da lei do Direito à Informação

Jornalistas definem estratégias para a efectividade da lei do Direito à Informação

Maputo, Moçambique, 27 de Maio de 2015 – Jornalistas moçambicanos definiram ontem, em Maputo, um quadro de esforços que devem ser desenvolvidos conjuntamente para que a implementação da lei do Direito à Informação seja efectiva. As ideias saíram de um debate, que juntou jornalistas e representantes das organizações da sociedade civil, para analisar os avanços e desafios inerentes àquele instrumento legal. Francisco Carmona, editor executivo do SAVANA e orador principal, fez saber que o seu órgão faz questão de mencionar a lei quando solicita informação como forma de aferir o respeito das autoridades públicas e privadas perante a lei. Outras iniciativas apresentadas pelos participantes incluem a produção de brochuras com linguagem simplificada da lei, expansão do raio da divulgação do dispositivo legal e a promoção de cursos sobre cultura jurídica no contexto do acesso à informação. "Os jornalistas devem ser portadores de uma cópia da lei quando solicitam informação", referiu Leandro Paul, jornalista e estudante de direito. "A lei deve ser regulamentada incluindo a previsão de sanções para aqueles que sonegam informação", afirmou César Langa, jornalista do semanário desportivo Desafio. A lei do Direito à Informação entrou em vigor no dia 31 de Dezembro passado e deve ser regulamentada até Junho. O Programa Para Fortalecimento da Mídia é financiado pelo Governo dos Estados Unidos da América, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e implementado pela IREX.

 


Francisco Carmona, editor executivo do SAVANA falando à imprensa


terça-feira, 26 de maio de 2015

Jornalistas são convidados a submeter matérias para participar na cimeira da SADC sobre Género

Jornalistas são convidados a submeter matérias para participar na cimeira da SADC sobre Género

Profissionais da mídia impressa, radiofónica, televisiva e fotográfica interessados em participar na Cimeira da SADC sobre Género de 2015 têm até o dia 31 de Maio para submeterem seus trabalhos. São aceites artigos opinativos e análises, reportagens, programas televisivos e radiofónicos sobre género.

O evento é organizado pela Aliança do Protocolo sobre o Género na África Austral (Gender Links), as associações governamentais locais, as organizações baseadas na fé e o Centro de Diversidade do Género e da Media com a colaboração da Unidade de Género da SADC.

A cimeira tem, entre outros objectivos, analisar o progresso realizado  na implementação do protocolo da SADC sobre género através da recolha de mais de 1000 estudos de caso, nos níveis do Governo Central e Local, nas organizações da sociedade civil, nas organizações baseadas na fé e em organizações da midia. As cimeiras serão realizadas a nível nacional (Maputo) e regional (Gabarone - Botswana). O vencedor com a classificação mais alta terá a oportunidade de participar na cimeira regional. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis aqui: (http://goo.gl/XF7ql2http://goo.gl/ne9ltG)


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Laque Francisco, Program Assistant / Assistente de Programa

Mozambique Media Strengthening Program /

Programa Para Fortalecimento da Mídia em Moçambique

IREX Mozambique / Moçambique

Av. Ho Chi Minh 1174 | Maputo | Mozambique / Moçambique

T: (+258) 21 320 090  | C: (+258) 82 37 34 663

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Skype: msp-lfrancisco


sexta-feira, 22 de maio de 2015

NOTICIÁRIO: Gestores de mídia estudam alternativas para gerar mais lucros

Gestores de mídia estudam alternativas para gerar mais lucros    

 

Maputo, Moçambique, 22 de Maio de 2015 - Gestores, administradores e jornalistas participaram, na semana passada, numa formação em Marketing, Vendas e Distribuição. Eles estudaram formas de gerar mais lucros seguindo padrões internacionais de contabilidade e gestão editorial. Uso das redes sociais para garantir maior engajamento com o público-alvo e visibilidade dos produtos; como identificar locais estratégicos de distribuição e de mobilização de recursos através de publicidade, assinaturas, venda de jornais e de espaço de antena são algumas das alternativas para gerar mais lucros. A formação, organizada pelo Programa Para Fortalecimento da Mídia, tinha como objectivo evitar falência por gestão deficiente. Na ocasião, os participantes concordaram que a sustentabilidade das empresas jornalísticas depende da formação dos gestores. ʺHá quinze anos que faço trabalho nessas três áreas e achava-me um peixe na água, mas com a formação descobri que me faltavam ferramentas ou técnicas que ao implementar seguramente vou obter mais eficiência, eficácia e produtividadeʺ disse Miguel Bila, chefe de distribuição e angariação de publicidade dos jornais SAVANA e MediaFax. Para o gestor da SOJORNAL, Refinaldo Chilengue, o que aprendeu vai servir para tornar a sua revista mais atractiva e expandir para mais mercados. O Programa Para Fortalecimento da Midia é financiado pelo Governo dos Estados Unidos da América, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e implementado pela IREX. Veja o vídeo: http://youtu.be/CKZjOubbSyc

Carlos Henrique, facilitador da formação, faz dinâmica de grupo.  


Participantes da formação 

terça-feira, 19 de maio de 2015

Convite para palestra








CONVITE PARA PALESTRA
Desafios do Jornalismo, Novas Mídia e Correspondentes, com Marcos Losekann em Moçambique




O objectivo é despertar as várias possibilidades de informar de forma criativa assuntos geralmente negligenciados ou menos explorados, através de telejornalismo e novas mídias. É também uma oportunidade para discutir com um jornalista com mais de 30 anos de serviço na Rede Globo (a segundo maior rede de televisão do mundo), aspectos estritamente ligados às actuais tendências do jornalismo. Mais informações aqui
 


Junho, 17 às 19h
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segunda-feira, 18 de maio de 2015

NOTICIÁRIO: Jornalistas investigam o acesso à água potável em Nampula

Jornalistas investigam o acesso à água potável em Nampula

 

Nampula, Moçambique, 18 de Maio de 2015Matéria da Oficina de Jornalismo sobre acesso à água constata que os 8420 frascos de certeza distribuídos na cidade de Nampula e arredores, para tornar a água potável, são insuficientes para as necessidades reais da população local. As estimativas feitas pelos jornalistas indicam que menos da metade da população tem acesso à água potável. Além disso, a investigação constatou que os cinco poços de água  adicionais que as autoridades locais planeiam perfurar este ano só irá atender às necessidades de cerca de 7.500 pessoas. Os jornalistas formados observaram ainda que a expansão urbana desordenada explica, em parte, a dificuldade de construir um sistema de abastecimento de água funcional. "Os exercícios práticos desta formação em jornalismo nos ajudam a melhorar a recolha de dados e corrigir os erros", comentou Lucília Xavier, um dos participantes do treinamento. O Programa Para Fortalecimento da Mídia é financiado pelo Governo dos Estados Unidos da América,através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e implementado pela IREX.


Formandos recolhem dados no bairro Natikiri, arredores de Nampula.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

NOTICIÁRIO:Jornalistas da região Centro organizam iniciativa para garantir contratos formais de trabalho

Jornalistas da região Centro organizam iniciativa para garantir contratos formais de trabalho 

 

BEIRA, Moçambique, 13 de Maio de 2015 – Jornalistas do Centro do país acordaram em desenvolver e implementar uma iniciativa para sensibilizar os gestores e proprietários dos órgãos de comunicação social a concederem contratos de trabalho escritos e cartões de identificação aos jornalistas. No mesmo contexto irão advogar por melhores salários dos jornalistas e sua inscrição no Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). Esta vontade foi manifestada no decurso da capacitação sobre direitos dos jornalistas, crimes de imprensa e mecanismos de resolução de conflitos realizada na cidade da Beira. O curso contou com 17 profissionais de mídia de Sofala, Tete, Manica e Zambézia. "A formação em direito foi útil por ter surgido numa altura em que estamos a trabalhar para legalizar um canal televisivo online", disse Júnior da Silva, director da Criativi TV baseada em Manica e membro da Associação dos Estudantes de Jornalismo daquela localidade. "Vamos fortalecer a nossa ligação para que possamos partilhar as estratégias de intervenção ao nível da região Centro do país", disse António de Almeida, editor do jornal Autarca, província da Zambézia. O Programa Para Fortalecimento da Mídia é financiado pelo Governo dos Estados Unidos da América, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e implementado pela IREX.

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​Cristiano Fernandes, da TIM, regista imagens durante o curso.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

NOTICIÁRIO: Jornalista da Rádio Watana usa curso para multiplicar conhecimento

Jornalista da Rádio Watana usa curso para multiplicar conhecimento


NAMPULA, Moçambique, 11 de Maio de 2015 – "Antes da formação, incluíamos poucas fontes que não aprofundavam no como e no porquê dos acontecimentos''. O depoimento é de Hetar Amisse, jornalista e chefe de redacção da Rádio Watana, em Nacala. Amisse foi participante do curso sobre radiojornalismo oferecido pelo Programa Para Fortalecimento da Mídia e buscou aplicar técnicas básicas às reportagens. A formação, que aconteceu entre 13 e 17 de Abril, em Nampula, tinha como objectivo produzir conteúdos com diversidade de opiniões. Agora, o chefe de redacção da Watana vai implementar formações de reciclagem com o objectivo de multiplicar o que aprendeu e garantir que seus colegas produzam com mais qualidade ainda. O domínio da linguagem radiofónica foi outro desafio dos comunicadores do Norte. "Deveríamos usar palavras mais simples nas nossas reportagens", disse Amisse. O Programa Para Fortalecimento da Mídia é financiado pelo Governo dos Estados Unidos da América, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional, e implementado pela IREX.


​Participantes do curso de radiojornalismo

sexta-feira, 8 de maio de 2015

NOTICIÁRIO: Profissionais de mídia discutem qualidade de informação e constrangimentos a jornalistas

Profissionais de mídia discutem qualidade de informação e constrangimentos a jornalistas

 

MAPUTO, Moçambique, 8 de Maio de 2015 – Profissionais da imprensa, sociedade civil e governo moçambicano, representado pelo Ministro dos Transportes e Comunicações Carlos Mesquita, reflectiram, ontem (7 de Maio), sobre o papel do jornalismo e a qualidade da informação no país. A Conferência Nacional do Dia Mundial da Liberdade Imprensa decorreu no Centro de Conferência das TDM, em Maputo. Migração digital; qualidade nas reportagens sobre política; acesso à informação e violação da liberdade de imprensa foram alguns dos temas discutidos pelos painelistas. Na ocasião, Mesquita afirmou que também não está satisfeito com Moçambique não ter cumprido o prazo para a transição do sistema de transmissão do sinal de televisão e de radiodifusão, de analógico para digital. No que tange à qualidade da informação, o jornalista Rogério Sitoe, assessor do Conselho de Administração do jornal Notícias, aponta a pouca preocupação com as regras básicas do jornalismo; interferência política; corrupção e a falta de experiência. ''Escrevemos mal e com bastante senso comum. Temos conclusões antes de apurar o facto e identificar a notícia", disse. O Programa Para Fortalecimento da Mídia é financiado pelo Governo dos Estados Unidos da América, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e implementado pela IREX. 



Carlos Mesquita, Ministro dos Transportes e Comunicações, durante entrevista.    



Painelistas debateram ética na cobertura sobre género, cólera e ébola.


Participantes da conferência discutiram a liberdade de imprensa em Moçambique.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

NOTICIÁRIO: Jornalistas discutem ética e edição na cobertura sobre xenofobia

Jornalistas discutem ética e edição na cobertura sobre xenofobia

 

MAPUTO, Moçambique, 6 de Maio de 2015 – Jornalistas que participaram do Debate na Redacção de ontem, na IREX, consideram necessário avaliar com cuidado a publicação de imagens que possam ser consideradas "chocantes", feitas em situações de conflitos, como nos casos de xenofobia que envolveram violência contra moçambicanos na África do Sul. Apesar desta recomendação geral, não houve consenso dos participantes sobre como os repórteres e editores devem se comportar: colocar-se em risco para salvar uma vida ou registar o facto, cumprindo um dever profissional. As discussões tiveram como referência o caso do assassinato do moçambicano Emmanuel Sithole e as imagens feitas por James Oatway, repórter do semanário Sundays Times daquele país. Os jornalistas Francisco Mandlate (SOICO) e Hélio Filimone (Notícias) foram os debatedores. "A primeira coisa é fotografar e só depois ajudar. Já na redacção, pode-se decidir pela publicação ou não", disse Francisco Mandlate. Ele entende que é com aquele tipo de imagem (o flagrante do assassinato) que a sociedade compreende a real dimensão do problema. No entanto, outros participantes acham pouco provável que os jornalistas colaborem para o fim da xenofobia na África do Sul assim. "O fotógrafo perdeu tempo e poderia ter salvado a vítima", afirmou Rafael Shikhani, director de informação da TV Miramar. O Programa Para Fortalecimento da Mídia é financiado pelo Governo dos Estados Unidos da América, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e implementado pela IREX.


Rafael Shikani re a foto no tablet e diz que havia oportunidade do fotojornalista salvar a vítima.  


À esquerda, Francisco Mandlate (SOICO), e à direita, Hélio Filimone (Notícias).


Rafael Shikani diz que a vida está acima de qualquer facto.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

NOTICIÁRIO: Repórteres registram contrastes em treinamento de fotojornalismo

Repórteres registram contrastes em treinamento de fotojornalismo

vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=-QJhjsIjEYw&feature=youtu.be

MAPUTO, Moçambique, 04 de Maio de 2015 - "Fotografar a decadência do prédio Pott e verificar que ao lado emerge a imponência de um edifício na fase final da sua construção revela a força de uma imagem". A afirmação é de Ivone Fraiza Luís, repórter do semanário Nacional que participou do curso de três dias de introdução ao fotojornalismo na IREX. Em 24 horas de treinamento os repórteres recolheram imagens em situações complexas no mercado do Xipamanine, na zona baixa da capital do país e no interior das ruínas do histórico prédio Pott. "Fizemos imagens de pessoas a consumirem drogas e das condições precárias de jovens que vivem na rua", conta Lucas Muconha da Revista Ideal. "A capacitação foi produtiva pelo facto de ter tido como aspecto principal fazer fotojornalismo. Já estou em condições de produzir uma reportagem fotográfica", acrescentou Chamia Teófilo Iassine, repórter do jornal Nova Era, baseado em Nampula. O programa Para Fortalecimento da Mídia é financiado pelo Governo dos Estados Unidos da América, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional e implementado pela IREX.


Participantes recolheram imagens que mostram as condições de quem mora nas ruínas do prédio Pott 

Jesper Milner dá indicações de enquadramento 

Ivone Fraiza Luís conversa com os moradores do que sobrou do prédio Pott