LAMBDA vai diversificar conteúdos sobre minorias sexuais para veiculação na mídia
MAPUTO, Moçambique, 03 de Março de 2016 – "Espero que um dia a mídia moçambicana traga uma abordagem educativa sobre Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT), que contribua para combater a discriminação que enfrentamos", disse Laércio Fumo, activista dos direitos humanos da comunidade LGBT. A afirmação foi feita no âmbito de uma capacitação, realizada pela IREX, em matérias de relações com a mídia, para a LAMBDA e a comunidade LGBT. A LAMBDA é uma associação em formação, que vela pela garantia dos direitos humanos dos cidadãos LGBT através da promoção da sua autoestima, visibilidade positiva, saúde sexual e seus direitos económicos, sociais e políticos. Os participantes na formação defenderam a necessidade de os jornalistas ampliarem a cobertura sobre a comunidade LGBT de forma responsável. "A comunidade não conhece os seus direitos. É importante que a mídia traga informações que contribuam para o seu bem-estar, e não foque apenas nas questões de relacionamento que fomentam a discriminação, ao transmitir um retrato estereotipado da comunidade", disse Dário de Sousa, advogado da LAMBDA. Uma questão recorrente foi a necessidade de a LAMBDA atrair a atenção da mídia para a comunidade LGBT, através da disponibilização de informação com interesse jornalístico. "Devemos diversificar os conteúdos que transmitimos, dando visibilidade ao impacto da discriminação contra os LGBT em Moçambique", disse Carina Capitine, oficial de comunicação da LAMBDA. O Programa Para Fortalecimento da Mídia é financiado pelo Governo dos Estados Unidos da América, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional e implementado pela IREX.
Membros da LMBDA na capacitação sobre como aumentar matérias jornalísticas sobre LGBT.
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