quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Press Note: Building Resilience and Solutions: Strengthening Internal Displacement Preparedness, Response, and Recovery

 

Building Resilience and Solutions: Strengthening Internal Displacement Preparedness, Response, and Recovery

 

 

 

Interventions from IOM, INGD and Marracuene Town Council representative. Photo: INGD 2024

 

 

Maputo, 15 August - To help tackling issues related to displacement, Marracuene District in Maputo Province hosted a crucial workshop, co-organized by the National Institute for Disaster Management (INGD) and the International Organization for Migration (IOM) from August 12 to 14.  The workshop entitled “Building Resilience in Preparedness, Response, and Reconstruction Actions within the Context of the Policy and Strategy for Internal Displacement Management” brought together over 40 government officials from national and provincial levels, along with key humanitarian and development partners. The event provided an update on the Policy and Strategy for Internal Displacement Management (PEGDI) Action Plan, launched the PEGDI Guideline, and included technical sessions on shelter and camp management for both government officials and partners.

 

The PEGDI is essential for guiding the country’s response to internal displacement. Participants were also introduced to the PEGDI Guideline, a comprehensive manual developed with support from IOM in coordination with UNHCR, NRC and INGD. This guideline is designed to help practitioners easily implement the PEGDI framework in the field making it accessible and providing concrete, step-by-step solutions to ensure the framework is clearly understood and can be effectively applied.

 

"The fact that Mozambique is one of the countries most vulnerable to disaster risk has led the government to take a series of measures that include strengthening the disaster risk management system in all its different phases (prevention, preparation, response and reconstruction). In this way, the legal framework for Disaster Risk Reduction issues has also been strengthened, in particular the reinforcement of leadership with the creation of the institution responsible for its coordination.” said Gabriel Belém Monteiro, Vice-President of INGD

 

Mozambique faces a complex web of challenges that heighten its susceptibility to natural hazards. Geographically, the country's long coastline, 2,700 km, and low-lying terrain make it highly vulnerable to natural hazards such as cyclones, floods, and droughts. However, the country's struggles are further compounded by socioeconomic factors.

Widespread poverty, limited infrastructure, and unequal access to resources leave many Mozambicans, especially in rural areas, ill-equipped to withstand and recover from natural shocks. This vulnerability has been exacerbated by the ongoing conflict in northern Mozambique. Currently, there are over 800,000 internally displaced people (IDPs) due to the conflict and 420,200 returnees in Cabo Delgado province.

 

The displacement of these communities, many of whom rely on agriculture and natural resources for their livelihoods, has disrupted local economies and strained the capacity of host communities to provide essential services. This, in turn, has left the affected populations even more exposed to the impacts of natural hazards.
 
Despite progress in reducing poverty, inequalities persist, with nearly half of the population living below the poverty line. The rapidly growing population and urbanization exacerbate the impact of climate change, as two-thirds of the population in coastal areas are at risk from rapid-onset disasters.

 

"To effectively address Mozambique's vulnerabilities, a comprehensive approach is needed. This means integrating disaster risk management into broader development planning," explains Sascha Nlabu, IOM's Deputy Chief of Mission in Mozambique. "By addressing the adverse effects of natural and human-made hazards, we can enhance the resilience of communities across the country and mitigate the risks of disaster-induced displacement," he continues.

 

The workshop emphasized capacity building for government officials in shelter and site management. Attendees engaged in hands-on field work to improve their skills in managing displacement effectively. Another important focus was the integration of Protection from Sexual Exploitation and Abuse (PSEA) into disaster management practices. PSEA measures continue to be integrated into shelter provision and displacement response strategies to safeguard the well-being and dignity of all individuals. Effective camp management supports PSEA by creating a safe environment, implementing protection measures, and ensuring accountability, thereby reducing the risk of sexual exploitation and abuse in humanitarian settings.

 

The event highlighted Mozambique’s critical need to strengthen its disaster response mechanisms and the role of international partners in this effort. IOM’s contributions in internal displacement management, durable solutions, shelter, camp coordination and management (CCCM), and PSEA, including the new Code of Conduct for humanitarian actors, was showcased. The workshop underscored the importance of equipping government officials with the knowledge and skills needed to address disaster preparedness, response, recovery, and long-term solutions effectively.

 

As Mozambique continues to face the impacts of the conflict and frequent and severe natural hazards, this workshop represents a crucial step in building resilience and ensuring that both the government and its partners are well-prepared to manage future crises effectively.

 

 

For more information please contact:      
Maputo:
Priscila Scalco, pscalco@iom.int
Amanda Nero, anero@iom.int

Pretoria: 

Abibo Ngandu, angandu@iom.int

 

        

 

 

 

Reforçar a resiliência e as soluções: Reforçar a prontidão, a resposta e a reconstrução perante as deslocações internas

 

 

 

Intervenções da OIM, INGD e representante da Câmara Municipal de Marracuene. Foto: INGD 2024

 

 

Maputo, 15 Agosto - Para ajudar na abordagem dos assuntos relacionados a deslocação, o Distrito de Marracuene na Província de Maputo acolheu um workshop crucial, co-organizado pêlo Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) de 12 a 14 de Agosto.  O workshop intitulado “Construção da Resiliência nas Acções de Prontidão, Resposta e Reconstrução no Contexto da Política e Estratégia de Gestão de Deslocamentos Internos” reuniu mais de 40 funcionários do governo a nível nacional e provincial, juntamente com os principais parceiros humanitários e de desenvolvimento. O evento proporcionou uma actualização do Plano de Acção da Política e Estratégia de Gestão das Deslocações Internas (PEGDI), lançou a directriz PEGDI e incluiu sessões técnicas sobre gestão de abrigos e acampamentos, tanto para funcionários governamentais como para parceiros.

 

O PEGDI é essencial para orientar a resposta do país relativamente à deslocação interna. Os participantes foram também apresentados à directriz PEGDI, um manual abrangente desenvolvido com o apoio da OIM em coordenação com o ACNUR, o NRC e o INGD. Esta directriz foi concebida para ajudar os actores humanitários a implementar facilmente a estrutura PEGDI no campo, tornando-a acessível e fornecendo soluções concretas e passo a passo para garantir que a estrutura seja claramente compreendida e possa ser efectivamente aplicada.

 

“O facto de Moçambique ser um dos países mais vulneráveis ao risco de desastres, levou a que o Governo tomasse uma série de medidas que passam pelo fortalecimento do sistema de gestão do risco de desastres em todas as diferentes fases (prevenção, preparação, resposta e reconstrução). É deste modo que foi, também, reforçado o quadro legal para as questões de Redução do Risco de Desastres, onde se destaca o reforço da liderança com a criação da instituição responsável pela sua coordenação.” disse Gabriel Belém Monteiro, Vice-Presidente do INGD

 

Moçambique enfrenta uma complexa rede de desafios que aumentam a sua susceptibilidade aos riscos naturais. Geograficamente, a longa linha costeira do país, de 2.700 km, e o seu baixo relevo aumentam a sua vulnerabilidade a riscos naturais como ciclones, cheias e secas. No entanto, as dificuldades do país são ainda mais agravadas por factores socioeconómicos.

 

A pobreza generalizada, as infra-estruturas limitadas e o acesso desigual aos recursos deixam muitos moçambicanos, especialmente nas zonas rurais, mal equipados para resistir e recuperar de choques naturais. Esta vulnerabilidade tem sido exacerbada pelo actual conflito no norte de Moçambique. Actualmente, existem mais de 800.000 pessoas deslocadas internamente (IDPs) devido ao conflito e 420.200 pessoas retornadas na província de Cabo Delgado.

 

A deslocação destas comunidades, muitas das quais dependem da agricultura e dos recursos naturais para a sua subsistência, perturbou as economias locais e limitou a capacidade das comunidades de acolhimento para prestarem serviços essenciais. Isto, por sua vez, deixou as populações afectadas ainda mais expostas aos impactos dos riscos naturais.

 

Embora se tenham registado progressos na redução da pobreza, as desigualdades persistem, com quase metade da população a viver abaixo do nível de pobreza. O rápido crescimento da população e a urbanização exacerbam o impacto das alterações climáticas, uma vez que dois terços da população das zonas costeiras estão em risco de sofrer catástrofes naturais que ocorrem repentinamente.

 

“Para lidar efectivamente com as vulnerabilidades enfrentadas em Moçambique, é necessária uma solução abrangente. Isto significa integrar a gestão do risco de desastres no planeamento de desenvolvimento no geral,” explica Sascha Nlabu, Chefe Adjunto da Missão da OIM em Moçambique. “Ao abordar os efeitos adversos dos perigos naturais e de origem humana, podemos aumentar a resiliência das comunidades em todo o país e mitigar os riscos de deslocação induzida por desastres”, continua ele.

 

O workshop deu ênfase ao reforço das capacidades dos funcionários públicos em matéria de gestão de abrigos e centros de acolhimento. Os participantes realizaram actividades práticas no terreno para melhorar as suas competências na gestão eficaz das deslocações. Outro foco importante foi a integração da Proteção contra a Exploração e o Abuso Sexual (PSEA) nas práticas de gestão de catástrofes. As medidas de PSEA continuam a ser integradas na provisão de abrigos e nas estratégias de resposta às deslocações para salvaguardar o bem-estar e a dignidade de todos os indivíduos. A gestão eficaz dos campos apoia a PSEA através da criação de um ambiente seguro, da aplicação de medidas de proteção e da garantia de responsabilização, reduzindo assim o risco de exploração e abuso sexual em contextos humanitários.

 

O evento destacou a necessidade crítica de Moçambique reforçar os seus mecanismos de resposta a catástrofes e o papel dos parceiros internacionais neste esforço. As contribuições da OIM na gestão da deslocação interna, soluções duradouras, abrigo, coordenação e gestão de acampamentos (CCCM) e PSEA, incluindo o novo Código de Conduta para os actores humanitários, foram apresentadas. O seminário salientou a importância de equipar os funcionários governamentais com os conhecimentos e as competências necessárias para abordar eficazmente a prontidão, a resposta, a recuperação e as soluções a longo prazo em caso de catástrofe.

 

Como Moçambique continua a enfrentar os impactos do conflito e dos frequentes e graves riscos naturais, este workshop representa um passo crucial na construção da resiliência e na garantia de que tanto o governo como os seus parceiros estão bem preparados para gerir eficazmente futuras crises.

 

 

Para mais informações, por favor contacte:      
Maputo:
Priscila Scalco,
pscalco@iom.int
Amanda Nero,
anero@iom.int

Pretória: 

Abibo Ngandu, angandu@iom.int

 


 
       

 

 

 

 

Facebook

Twitter

Link

YouTube

Website

LinkedIn

 

Copyright © 2023 INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR MIGRATION
All rights reserved

Email us at IOMMaputo@iom.int

Want to change how you receive these emails?
You can update your preferences or unsubscribe from this list.

 

================= The information contained in this electronic message and any attachments are intended for specific individuals or entities, and may be confidential, proprietary or privileged. If you are not the intended recipient, please notify the sender immediately, delete this message and do not disclose, distribute or copy it to any third party or otherwise use this message. The content of this message does not necessarily reflect the official position of the International Organization for Migration (IOM) unless specifically stated. Electronic messages are not secure or error free and may contain viruses or may be delayed, and the sender is not liable for any of these occurrences.

Sem comentários:

Enviar um comentário